Essa era parte da minha rotina como operadora de telemarketing. Eu trabalhava seis horas por dia, seis dias na semana, e tinha que atender clientes com eficiência, respeito e muito cuidado. Passava por situações inusitadas, mas, graças à minha vontade de atender bem, me destaquei no telemarketing.
Entrei na área em 2000: eu tinha 24 anos e fazia três que não trabalhava. Eu tinha sido secretária, mas engravidei e fiquei fora do mercado. Precisava me recolocar. Nunca tinha feito curso ou trabalhado com telemarketing. Porém, eu cumpria os requisitos para a função: ensino médio completo, facilidade para expressar minhas idéias, boa dicção e noções de informática. Levei meu currículo para uma grande empresa.
Hoje as coisas mudaram, a maioria dos currículos chegam pela internet. Acho que conquistei a vaga porque estava determinada. Entrei no call center disposta a me superar e ser a melhor atendente daquele lugar, e encontrei muitas boas oportunidades.
Meu salário quadruplicou!
Entrei na área em 2000: eu tinha 24 anos e fazia três que não trabalhava. Eu tinha sido secretária, mas engravidei e fiquei fora do mercado. Precisava me recolocar. Nunca tinha feito curso ou trabalhado com telemarketing. Porém, eu cumpria os requisitos para a função: ensino médio completo, facilidade para expressar minhas idéias, boa dicção e noções de informática. Levei meu currículo para uma grande empresa.
Hoje as coisas mudaram, a maioria dos currículos chegam pela internet. Acho que conquistei a vaga porque estava determinada. Entrei no call center disposta a me superar e ser a melhor atendente daquele lugar, e encontrei muitas boas oportunidades.
Meu salário quadruplicou!
As minhas notas de atendimento eram sempre altas, e em sete meses fui promovida a analista de qualidade. Ou seja, passei a ouvir as conversas dos operadores para corrigi-los e ensiná-los a lidar com o cliente. Meu salário quadruplicou nessa época! Até ganhei um prêmio da revista VOCÊ S/A em 2004 pela minha excelente atuação no telemarketing.
Hoje trabalho no RH da mesma empresa e dou aulas para pessoas que estão começando no telemarketing. Também cuido dos cursos de reciclagem e escrevo materiais de treinamento.
Tem gente que entra nessa área porque simplesmente não encontrou outra oportunidade no mercado de trabalho. Essas pessoas correm o risco de serem atendentes pra sempre e nunca subirem na carreira.
Meu caso foi diferente, porque eu passava horas lendo as informações sobre os produtos e aprendendo tudo sobre a empresa. Sempre participei dos treinamentos e cursos, fazia perguntas, anotações e devorava todos os livros e apostilas sobre vendas que recebia.
Recomendo essa profissão a quem está começando agora e quer encontrar uma porta aberta. O mercado de trabalho está aquecido mesmo com a crise. Basta um pouco de esforço e talento para você se dar bem nessa profissão!
Fonte: Mdemulher / Ed. Abril