Um Case de Sucesso

Renata Ventura, com quem falo?'', eu disse ao telefone. ''Com a sra. Delícia'', respondeu a mulher do outro lado da linha. Precisei colocar o telefone no mudo para gargalhar à vontade. Respirei fundo, me recompus do ataque de riso e, então, respondi em tom simpático: ''Em que posso ajudá-la, senhora Delícia?''.

Foto: André Valentim


Essa era parte da minha rotina como operadora de telemarketing. Eu trabalhava seis horas por dia, seis dias na semana, e tinha que atender clientes com eficiência, respeito e muito cuidado. Passava por situações inusitadas, mas, graças à minha vontade de atender bem, me destaquei no telemarketing.

Entrei na área em 2000: eu tinha 24 anos e fazia três que não trabalhava. Eu tinha sido secretária, mas engravidei e fiquei fora do mercado. Precisava me recolocar. Nunca tinha feito curso ou trabalhado com telemarketing. Porém, eu cumpria os requisitos para a função: ensino médio completo, facilidade para expressar minhas idéias, boa dicção e noções de informática. Levei meu currículo para uma grande empresa.

Hoje as coisas mudaram, a maioria dos currículos chegam pela internet. Acho que conquistei a vaga porque estava determinada. Entrei no call center disposta a me superar e ser a melhor atendente daquele lugar, e encontrei muitas boas oportunidades.

Meu salário quadruplicou! 

As minhas notas de atendimento eram sempre altas, e em sete meses fui promovida a analista de qualidade. Ou seja, passei a ouvir as conversas dos operadores para corrigi-los e ensiná-los a lidar com o cliente. Meu salário quadruplicou nessa época! Até ganhei um prêmio da revista VOCÊ S/A em 2004 pela minha excelente atuação no telemarketing.

Hoje trabalho no RH da mesma empresa e dou aulas para pessoas que estão começando no telemarketing. Também cuido dos cursos de reciclagem e escrevo materiais de treinamento.

Tem gente que entra nessa área porque simplesmente não encontrou outra oportunidade no mercado de trabalho. Essas pessoas correm o risco de serem atendentes pra sempre e nunca subirem na carreira.

Meu caso foi diferente, porque eu passava horas lendo as informações sobre os produtos e aprendendo tudo sobre a empresa. Sempre participei dos treinamentos e cursos, fazia perguntas, anotações e devorava todos os livros e apostilas sobre vendas que recebia.

Recomendo essa profissão a quem está começando agora e quer encontrar uma porta aberta. O mercado de trabalho está aquecido mesmo com a crise. Basta um pouco de esforço e talento para você se dar bem nessa profissão! 

 

Serviços Adicionais da Revista

- Divulgar vagas nas escolas do 2º Grau
- Idem nas faculdades
- Divulgar cursos e vagas em lan houses
- Idem em escolas de informática
- Estuturar escola piloto de telemarketing
- Criar rede escolas em franquias
- Estimular uso de Vídeo Curriculum
- Ter base de entrevistas e testes on line
- Montar Banco de Talentos pré-aprovados
- Ter espaço RHs das empresas na revista
- Rede de Amigos Telemarketing
- Criar Portal Primeiro Emprego & Estágios
- Criar Revista Maiores e Melhores RHs

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